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Ariasé foi uma experiência coletiva, contemplativa e participatória, onde eu e o público realizamos uma partitura ritualística para limpar à nós mesmos - mentes, campos, olhares - e também o novo espaço da Flag, o Castelo.

Um movimento itinerante no qual em cada espaço estávamos imersos numa performance, um vídeo ou uma ação para ser realizada coletivamente.

Criamos um mecanismo para gerar espaços abertos e abrir novos caminhos neurais, nos dando mais possibilidades de respostas para velhos e novos estímulos.

No final, celebramos o novo, contando nossos objetivos e desejos para sementes que depois foram plantadas. Nós encravamos nossos quereres na terra e permitimos a ação do tempo para eles florescerem.

Ariasé significa banhos iniciatórios em Yorubá, língua ancestral africana onde muitos cultos mágicos brasileiros tem suas raízes. O experimento teve intenção de fenda na realidade, onde o tempo tem espaço para ser mais lento para coisas extraordinárias juntos não virtualmente na esperança de construção de um novo estado de presença. Compartilhamos as ações, o espaço e o tempo, nos limpando, alimentando e preparando para somente observar a mudança que sempre nos leva ao novo.


Fotos Victor Nomoto.

Ariasè was a collective contemplative and participatory experience, where together, we realized a ritualistic program for cleaning ourselves –minds, fields, looks-, as well as the new FLAGCX space, the Castle.

It was an itinerant movement in which in each space were immersed in a performance piece, a video, or an action to be made by the present people.

the creation of a mechanism for generating open spaces and opening new neural paths, gave us more possibilities of answers for old or new stimuli.

At the end we cheered to the new, telling our goals and desires to seeds that were planted afterwards. We engraved our wishes in the earth and gave them time to blossom.

Ariasè means initiatory baths in Yoruba, an ancestral African  language where many Brazilian cults are rooted . My intent was this experiment to be a crack in reality where the time could be slower, we could do extra ordinary things not virtually together and we could hopefully built a new state of presence and share it with each other, cleaning, feeding and preparing ourselves to just observe the change that is always takes us to the new.


Pictures Victor Nomoto.

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